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Vespa do castanheiro: uma nova praga

A vespa do castanheiro, Dryocosmus kuriphilus, é uma praga que destrói os rebentos dos castanheiros. E já existem registos de ocorrências no norte de Portugal.

Apesar de ser chamada de vespa do castanheiro, este himenóptero assemelha-se mais a um mosquito do que propriamente a uma vespa como nós as conhecemos.

Julga-se que este insecto, originário da China tal como a vespa asiática, tenha entrado na Europa, via Itália, em 2002. Em 2005, alastrou a toda a França e em 2012 chegou às Astúrias (Espanha), tendo sido registado no início de 2014, no norte de Portugal, mais precisamente na região de Barcelos, algumas ocorrências, num percurso invasivo muito semelhante ao registado no caso da vespa asiática.
A vespa do castanheiro

Este parasita ataca todos os castanheiros em geral, apesar de algumas espécies serem bastante mais sensíveis que outras, como, por exemplo as, Castanea dentata, Castanea crenata, Castanea mollissima, Castanea sativa e seus híbridos.

É na altura da Primavera, sensivelmente a partir de meados do mês de Abril, que é visível a acção desta espécie invasora nos castanheiros, através do aparecimento de galhas – formações semelhantes aos bogalhos dos carvalhos – os ninhos, contendo as larvas de toda uma nova geração destes parasitas. Inicialmente estas galhas são de cor verde-clara passando posteriormente a rosadas.

Desta forma, prejudica não só a formação de novos ramos como também a formação dos frutos.

As galhas, ninhos deste parasita
Em árvores mais jovens pode mesmo conduzir à morte.

Entre meados de Maio e final de Julho sai dos ninhos uma nova geração de vespas, efectuando novas posturas que passarão o Inverno em estado latente nos castanheiros infectados, desenvolvendo-se toda uma nova geração de vespas do castanheiro, na Primavera seguinte, fechando o ciclo desta espécie.

Após a postura dos ovos e a Primavera seguinte onde irão eclodir, é praticamente impossível a detecção dos ovos nos castanheiros infectados.

A dispersão deste invasor é feita através do voo das fêmeas adultas, do vento ou da circulação de material infestado, pelo que as árvores provenientes de viveiros podem corresponder a uma ameaça extra pois podem já vir infectadas. É por isso necessário ter especial atenção a estas, exigindo sempre que estas se façam acompanhar do respectivo Certificado, para que se possa verificar a Região de Proveniência.

Esta praga pode ser combatida se forem encontradas galhas atempadamente, ainda fechadas, por observação em viveiros e nos soutos. As árvores afectadas devem ser cortadas e queimadas. Em Itália, após analise deste parasita, enveredou-se pela luta biológica, com a introdução do parasitóide Torymus Sinensis.

Segundo dados apurados em Itália, a vespa do castanheiro pode representar uma quebra na produção de castanha de cerca de 50%!

Mais informações:
http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/geral/files/Oficio-Circular_51_201300011_a.pdf


Vídeo RTP



Vídeo SIC Notícias



Enviado em Terça-Feira, 17 de Junho de 2014 (13:02:55)
 
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